terça-feira, 29 de novembro de 2011

Definitivamente, eu amo Stella Florence!!!

“O homem que vai morrer” (ou “Do que é que você está falando?”)

Ele vai morrer. É uma questão de tempo e você sabe disso. Mas enquanto esse homem não morre (e justamente por isso), ele tenta te enlouquecer. E se você fosse burra, ele conseguiria.
 Há uma tática perversa que alguns homens usam para cortar definitivamente uma mulher de suas vidas e ele, esse homem que vai morrer, usou-a em você. Sim: em você. Bem no meio de você. Bem através de cada uma das camadas das suas entranhas.
 A tal tática consiste em se envolver (ou, o que seria mais exato, envolver você), depois te dar um fora súbito (coisa que ele tem o direito de fazer) e mais tarde – aí entra a perversão –, quando você já recolheu sua viola no saco e apenas faz um comentário ou reflexão sobre o romance que houve entre vocês, esse homem que vai morrer diz: “Mas do que você está falando?”.
 Quando alguém comenta algo estupidamente absurdo, em vez de cortar o comentário com uma frase ácida, o melhor é repetir o absurdo que a pessoa disse para ver se ela percebe seu nível de estupidez. E isso tem de ser feito lentamente: “Do que eu estou falando?” seria a resposta certa. Todavia, com ele, você nunca ficou em guarda para dar respostas certas, portanto você apenas responde: “Deixa pra lá.”
Mas do que você estava falando, afinal? Ora, do envolvimento que vocês tiveram, daquilo que você define como envolvimento e que ele sabe-se lá Deus como define, se é que define de alguma maneira.
 A perversão entra não quando ele desiste de você com nojo (ou seja, sem, ao menos, tentar alguma modificação na rotina romântica que ele mesmo havia estabelecido). O perverso também não foi ele quebrar suas resistências, para depois te quebrar inteira: isso foi apenas infantil. Perverso mesmo é insinuar que você está num surto de loucura, imaginando coisas que jamais existiram. A frase “Do que você está falando?” nega a existência dos dias deliciosos, cálidos, excitantes, bem-humorados, românticos, intelectualmente estimulantes que vocês passaram juntos. E é ainda mais do que isso: com essa pergunta, ele nega a sua sanidade.
 Se você fosse burra, ele conseguiria te enlouquecer. Mas você sabe o que houve entre vocês, você se lembra dos dias deliciosos, cálidos, excitantes, bem-humorados, românticos, intelectualmente estimulantes e lamenta muito que isso se perca num mar de medo e frieza.  
 Ele se tornou apenas mais um homem que vai morrer. Porque algum dia esse homem vai morrer – como tantos outros, dentro de você.

Stella Florence

domingo, 27 de novembro de 2011

Tava bom!

Encerrando o fim de semana com saldo positivo. Banho de esguicho com a sobrinha, filme legal, um mate no parque em uma tarde quente de domingo. Companhia pra lá de agradável, muitas risadas, olho no olho e beijos gostosos. Fazia tempo...
Agora, começo a semana com fôlego novo. Ainda faltam muitas coisas para concluir, alors...Mãos à obra!
E brindo-vos com o som de Adele. Fui apresentada à ela e curti. Divido então...

sábado, 26 de novembro de 2011

Se essa rua, se essa rua fosse minnha...

Esta é a rua onde eu moro. Enfeitada com luzes natalinas e a inusitada chegada de um parque de diversões. Achei o evento digno de registro. Embora não seja mais criança, parques sempre despertam em mim uma alegria pueril. Lembranças de momentos mágicos, ingenuidades que nada nem ninguém pode trazer de volta. O fascínio do início da vida, das descobertas das cores, dos sabores e das dores...
Pensei em levar minha sobrinha até a roda-gigante, depois fui advertida de que seria perigoso, pois ela ainda é um bebê. Talvez com esse gesto eu estivesse tão somente querendo me embriagar com sua felicidadezinha infantil. Muito provavelmente, eu fosse aproveitar mais do que ela (risos). Mas, ver os olhos de uma menininha ruiva brilharem tanto quanto as luzes do parque, é tão maravilhoso que me tornam uma "vampira de emoções".
Não faz mal, mesmo que eu não ande no barco viking, posso ver o brilho que vem de lá, cá do portão da minha casa. As músicas completam a alegria. O parque se acende dentro de mim!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Medo

Frio na boca do estômago! Acho que estou com medo, mas vale a tentativa. Preciso viver, ter novas experiências, bancar a louca...
Espero que tudo dê certo!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Satisfação

Pois é...Dizem que quando a gente está feliz e satisfeita tem pouca inspiração para a escrita. Na certa é por esse motivo que ando estéril linguísticamente.
Meus momentos de melancolia tem sido cada vez mais esparsos. Estou numa fase boa, me descobrindo e sendo descoberta. Fazendo novos amigos, sendo amada de verdade, me sinto repleta. Canto logo pela manhã, ligo rádio e deixo tocando. Meu trabalho anda fluindo melhor.
Nem tem sobrado tempo para responder as tolices alheias. Pouco me importa o que acham, pensam ou façam. EU ESTOU FELIZ!
A felicidade é uma alienação temporária, sim. Mas é tão raro ficarmos nesse estado de "cercanias de alegria" que me dou plenamente este direito.
E por hora, nada mais a dizer. Somente um suspiro de satisfação, ahhhhhhhhh!
A demain

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Nada passa

Onze da noite. Toca o telefone. É uma amiga, arrasada depois de levar o fora do namorado.
- Ele parecia uma pedra de gelo, Stella, acabou tudo. Está doendo tanto...
- Ah, querida, não fica assim: você vai superar esse cara. Vai passar!
Depois de uma hora, desligamos. Vesti meias de lã. Tomei um copo de chá. Devolvi livros para a estante. Guardei a roupa passada. Fiquei assim, indo de um canto para outro sem saber exatamente o que me atormentava. Então, a ficha caiu.
É mentira. A maior mentira que nos contaram - e que nós, piamente, acreditamos - é essa, a de que tudo passa. Nada passa. Passa coisa nenhuma.
A gente aprende a viver com as escaras, aprende a colocar unguentos nos talhos fundos, conhece outras pessoas que são como bálsamos sobre as nossas feridas, mas elas, as sanguinolentas, as danadas, as malsãs, elas não passam. Uma mulher é uma chaga sempre aberta. Um homem é uma ferida sempre exposta. Nada passa.
Sentimentos? Eles se transformam em outros sentimentos, mas não passam. As pessoas que você amou, nunca te causarão indiferença: sua única certeza é que você sempre vai sentir algo quando as encontrar. As pessoas que te menosprezaram, te usaram ou simplesmente te rejeitaram, continuam, cada qual com sua adaga, perfurando seu amor-próprio, dia após dia, umas mais, outras menos.
Somos todos, homens e mulheres, mestres no fingimento, na dissimulação, no recalque, mas a verdade é que nada passa. Por isso você vê uma mulher histérica ao pegar uma cebola podre no supermercado, por isso você vê o homem agindo como um primata no trânsito, por isso seu chefe estoura sem razão, por isso você teve uma crise de choro durante aquele filme que nem triste era, por isso as pessoas têm chiliques inexplicáveis: porque nada passa e nós precisamos de válvulas de escape.
Fica sempre um pouco de tudo, escreveu Drummond, às vezes um botão, às vezes um rato. Se você me vir tendo um chilique ao pegar uma cebola podre no supermercado, já sabe o que é: são as cócegas malditas dos meus malditos ratos. Porque tudo muda, mas nada, nada passa.
Stella Florence

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Eclética

Meu dia teve início ao som de Liszt, depois segui com Mahler, me emocionei, fiquei toda arrepiada. Bateu uma saudade imensa do meu amigo Gus, que hoje fixa raízes bem longe de mim (chorei). Costumávamos ouvir Mahler juntos, porém, nunca fomos a um concerto da OSPA na companhia um do outro.
Prossegui com a sessão saudade assistindo partes de um de nossos filmes predieltos - Morte em Veneza -  então, voltei a Mahler. Como sou bem eclética, de "Morte em Veneza" passei para "A morte dos lactobacilos", afinal, eu precisava rir, pois o baixo-astral já estava dando as caras. Depois disso coroei meu surto de idiotização lendo sobre a teoria conspiratória dos anões de jardim. Muito útil meu dia de internet...
É Manolo, você não está viajando...Eu tô diferente mesmo. Tirei um tempo para rir de mim e da vida.
Valeu a pena! Eu rrrrrrecomennnnndo!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Não insista!

Conselho: se as suas tentativas nã estão surtindo o efeito esperado, ou pior que isso, não estão surtindo efeito algum, PARE! DESISTA!
Nem sempre a persistência é uma característica louvável. Às vezes, você pode estar sendo simplesmente CHATO(A). Tudo bem, eu sei, todos nós erramos. Em icontáveis circustâncias da vida, sequer ficamos sabendo onde foi que erramos, se é que erramos. E isso é bem complicado, por que não dizer frustrante...Mas passa.
Pode ter sido só uma questão de empatia (melhor dizendo, a falta dela), pode ser que seja neurose da pessoa ou sua mesmo...Pode ser um monte de coisas. O melhor que você tem a fazer é não insistir.
As pessoas de um modo geral, em se tratando de relacionamentos, sabem bem o que querem e o que não querem. Se acontece de não rolar, uma das partes não quis, seja por falta de sintônia, frequência dissipada em outros interesses e direções ou tão somente questão de gosto, pele, química.
Acontece...acontece de acontecer, de querer e ser querido(a), de ser mega-gostoso, entretanto, também acontece de não acontecer, e aí tudo bem...Segue a vida, segue o baile e você ainda estará protagonizando alguma narrativa - romance, novela, conto, crônica. Vai depender de quais são suas opções e do que fará com as mesmas. De repente, sua história ainda não teve AQUELA peripécia. Tudo é uma questão de tempo, e isso eu já redigi inúmeras vezes em meus textos.
Mas, por favor, não banque a mala-sem-alça, NÃO INSISTA! Por que isso é precipitar o desconforto em outrém e fazer um chamamento velado à grosseria, vai por mim...Sempre acaba em biqueirada (risos).
Outro conselho: pare de procurar mensagens nas entrelinhas, sentidos sublineares/ subliminares. Não faça interpretações mirabolantes, ACEITE, isso sim, sua sabedoria intuitiva. Lá dentro de nós, todos sabemos quando algo está ou não dando certo. Tudo que você precisa fazer é aceitar os fatos, aquilo que está na sua frente e não quer enxergar.
Feito isso, é esperar que o SEU momento chegue. Saber aguardar, aproveitar o meio-tempo. Obstinar-se por si mesmo, porque isso assegura um DESFECHO incrível no teatro que compõe sua vida.

domingo, 13 de novembro de 2011

De repente, 1987

Esse foi um ano emblemático em minha vida. Marco do início de minha adolescência em caráter oficial, hormônios efervescendo a cada dia e com maior intensidade. Tudo dentro de mim hiperbolizando, muitas emoções, tantas que meu pobre e frágil corpo quase não podia aguentar.
Vestia um maiô e via uma silhueta nova, seios enormes, pernas longilíneas. Olhava meu rosto e meus olhos, antes cor-de-burro-quando-foge, subitamente haviam se transformado em deliciosas azeitonas óticas! Os cabelos encaracolando junto com os pensamentos, dando voltas em mim, em meu rosto e suas impertinentes espinhas. Mas eu era uma florzinha (risos). A menina do sorriso fácil, do casaco abotoado até a metade, das polainas azuis, dos all star de bordas vermelhas, da placa de siga...
E minha mente flutuava. Uma avalanche de idéias, frases e excertos. Uma festa de neologismos. Nada escondido, tudo aparecendo, berrando, profícuo de transparências!
Isso foi em um remoto mil novecentos e oitenta e sete, em meus mais remotos ainda treze anos de idade. E vieram as paixões. Algumas platônicas, outras não. Atraída e atraindo, me surpreendendo comigo e com os outros. Época maravilhosa! Cheia de certezas, segura de mim, exalando potencial...Meu professor escorregando em meu brilho, meu amiguinho derretendo dainte do meu calor! Nossa! Isso nem parece ter sido real! Será que ainda trago resquícios dessa fantástica teenager?
Escutando Cure, lembrei do famingerado show deles em Porto Alegre neste mesmo ano, o qual não pude assitir. Não tinha dinheiro e sequer idade. Evento muito comentanto na ocasião. Aqueles colegas que puderam ir, fizeram questão de esnobar os que não tiveram a mesma sorte.
Como era bom quando as únicas frustrações de minha vida eram estas!
Mesmo assim, foi um tempo pleno de recordações maravilhosas, tantas que toda vez que escuto sons como estes, me sinto de novo reportada enigmaticamente ao meu doce e etermo mil novecentos e oitenta e sete...

Nossas digitais jamais se apagam das vidas que um dia, verdadeiramente, tocamos...

Dias atrás, escutei algo que me tocou profundamente. Fiquei tempo considerável refletindo sobre este dizer. Donc, resolvi aqui publicá-lo para que outras pessoas também possam maturá-lo, se assim desejarem.

" Quando olhamos para uma paisagem com várias árvores juntas, lado a lado, o importante não é só vermos estas árvores ou como estão dispostas em um consenso paisagístico. É essencial também observar o ESPAÇO entre elas."
Oscar Niemeyer 
 
Nos últimos tempos, o amor (com seu altruísmo em sentido lato), indiscutivelmente tem me tocado. Dividir passou a ser mais importante que somar, porque agora, divisão e soma estão muito próximos em meu cognitivo. Quero dizer com isso, que no quadro minha compreensão atual, quando divido, também somo. Ambos, os processos, tornaram-se inextrincáveis.
Quando você se olha, como se vê? ambivalente? cindido?  indissolúvel pela concreção de dores que a vida lhe impôs? você está bipolarizado? dicotomizado?
Se alguma dessas afirmações lhe couberam, sugiro que tente reformulações em si, urgentemente. Aquilo que está ENTRE, é também o que ESTÁ ou o que É, por assim dizer.
As separações são somente rótulos e os tais rótulos só nos servem quando não possuímos certeza daquilo que somos e nem do que queremos. Estar bem consigo é aceitar-se, amar-se e jamais procurar FORA - nas outras pessoas -  aquilo que só será encontrado DENTRO - em nós mesmos . O que vale é a unicidade do amor, muitas vezes não enxergada, contudo, sempre clamante pela sua plenitude. Seja pleno!

sábado, 12 de novembro de 2011

Tô feliz! E o ano novo ainda nem chegou...

Mesmo que algumas coisas não estejam acontecendo conforme o esperado, estou feliz! Um ânimo novo, partes novas de uma vida completamente renovada estão chegando.
O ano de 2011 ainda não terminou, eu sei, mas uma esperança anda se apoderando de mim subitamente.
Meus pensamentos estão se transformando, meu sorrisso já é mais espontâneo. Os comportamentos obsessivos compulsivos estão ficando para trás... Ai, ai! Tão bom sentir-se assim! A mesma e outra, concomitantemente.
Já nem me importo com opiniões que antes me levavam às lagrimas, nem procuro saber de fatos que outrora eram sine qua non para mim. Mes bouleversements! Ils sont très agréables!
Vous n'êtes plus mon présent, vous obtenez plus loin et n'a donc jamais pensé que je dirais: C'est très, très bon! La grâce de la vie est la grâce imméritée de Dieu pour nous!
E agora, com licença, pois a vida me aguarda lá fora!
Bisous! 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Teoria e práxis - Idas e vindas

Neste espaço, não há nenhuma palavra que eu não queira ter deixado registrada. Nenhuma mazela viscosa. Eu jogo meus dizeres ao vento - espaço virtual - consciente do que poderão reverberar dentro das compreensões alheias de diferentes maneiras. Você, leitor, não é alvo restrito nem de minha benevolência, e tão pouco de minha, às vezes suposta ofensividade. Ninguém e todos compõe a um só tempo meu universo "bloganalítico". (Salve, salve o neologismo!)
Não mantenho e nem quero manter constância  em meus escritos, pelo simples fato de que meus dias e humores nunca são iguais uns aos outros. Ainda bem que assim é...
Acho extremamente excitante, "acordar", isto é, "despertar" interpretações múltiplas; contudo, também acho cerceante que alguém arvore-se ao direito de destinatário exclusivo do que escrevo.
Tudo que posso deixar aqui documentado é que sou, pois, uma "coivara humana." Ainda não fui consumida pelas minhas indagações existenciais. Minha reclusão meditativa se faz  notória, e a cada excreção linguísitica, mais minha língua escrita se abre e se fecha, se mostra e se esconde, agride e agrada.
Hoje, posso estar vivendo uma coita, amanhã a inteireza afetiva quiçá seja tão flagrante, que possa fazer com que me sinta embriagada por mim mesma. É por isso que, outrora, me denominei fragmentada, cindida e incompleta, transitoriamente, satisfeita com minhas insatisfações,  molas-propulsoras de meus quereres.
À demain!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Todas as pessoas

Todas as pessoas que passam pelas nossas vidas deixam as suas marcas num ir e vir infinito, As que permanecem é porque simplesmente doam seus corações para entrarem em sintonia com nossas almas.
Aos que se vão nos deixam grande aprendizado, não importa que tipo de atitude tiveram, com elas aprendemos muito... Com as vaidosas e ogulhosas aprendemos que devemos ser humildes ... Com as carinhosas e as teimosas aprendemos ter gratidão.. Com as duras de corações aprendemos a dar o perdão, Com as pessoas que passam pelas nossas vidas aprendemos também a amar de varias formas, com a amizade e dedicação, com carinho, com atenção, com paixão ou com desejo.. Mas nunca ninguém nos ensinou e nunca aprenderemos como reagir diante da ''Saudade'' que algumas pessoas deixaram em nós.

Texto lindo, escrito por uma das pessoas mais belas que já conheci, minha grande amiga Keila!
Obrigada pelo ensinamento e sensibilidade!
Bj

E la vamos nós!

Minhas últimas semanas tem sido bem puxadas. Ontem mesmo, passei boa parte da madrugada planejando provas, hoje, provavelmente seguirei noite a dentro corrigindo redações, e lá vamos nós!!!
Não estou me queixando, apenas constatanto que vida de professor não é mesmo nada fácil. Todavia, as recompensas profissionais, até agora, têm sido bem mais numerosas que as frustrações. Dar aulas tem me servido como excelente terapia. Nos minutos que passo em sala de aula, nada mais me interessa, nenhum outro pensamento me sobrevém. Os adolescentes e eu temos um bom canal empático, graças a Deus!
Por isso, posso dizer que estou bem satisfeita com a vida que tenho levado. Aforante o exercício do Magistério, tenho feito leituras que muito me tem ajudado no crescimento pessoal.
Cessei minhas auto-punições, abandonei crenças obsoletas e equivocadas...O mais interessante talvez seja que, diante de uma situação em que em outras oportunidades provavelmente me encontraria deprimida, atualmente "faço" outro quadro, como diz um amigo meu...
E é assim, esperançosa e realizada que tenho passado meus dias. Crendo que a vida é boa comigo, Deus existe e o pior ficou somente na lembrança.
Voa, voa vassourinha! kkkkkk

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Brilliant and Moving Puppet Theatre


E as cordas rebentaram! Lindo! Chorei!

Desassossego

Você vê certas pessoas , lê certas coisas e na hora o mal-estar te invade. No meu caso, chego a me remexer inteira na cadeira. O primeiro pensamento que me vem à cabeça é: Meu Deus! O que eu  fiz da minha vida! Em que me transformei!?
É assim mesmo...A gente planeja, corre, se escabela e não raramente, os caminhos são bem diferentes daqueles por nós imaginados.
Inúmeras vezes já tentei me controlar, sufocar o desconsolo que me aniquila. Nem sempre consigo.
Devo ter sido desenfreadamente ambiciosa, deiberadamente arrogante! Qual a sensação? Parece que eu furei a fila de espera e na ansiedade perdi o lugar que havia conquistado. Resultado: Não estou em lugar nenhum!
Tá bem, eu estou hiperbolizando, como aliás, é de meu costume. Mas que a vida, às vezes, te pinica - como tecido que causa alergia arghhhhhh - ahhhhh, isso é muito verdade!
Vai daí que a lição que me resta é a do cartão vermelho que levei. Muita sofreguidão, execesso de vaidade, pouca humildade e aqui estou eu...Não vou seguir meu pensamento e escrever a expressão que me ocorre no momento, creio que todos intuam qual seja (risos). E já que estou em clima de PARE - "Arrêter de faire quelque chose", deixo-vos com este sonzinho bem mais ou menos, como eu.

Meus sais!

Ando padecendo de dores tremendas nos olhos. Está difícil mantê-los abertos, o detalhe, é que em minha situação, torna-se praticamente impossível cumprir meus afazeres diários sem o uso da visão.
Urge uma consulta ao oftalmo, mas como já procurei este especialista em situações análogas, tenho um certo tédio em repetir tal procedimento.
Acho que vou esperar pela cegueira! (brincadeirinha).
E falando em cegueira, é bom mesmo que eu volte a ter meu sentido visual restaurado (fisilológica e emocionalmente falando). Olhar metafórico ainda  possuo, mas nitidez indispensável ao bom discernimento ando carente há tempos.
Irônico é que quando a gente pensa como factótum, aí é que estamos longe do bom-senso. Ainda bem que não perdi minha criticidade, senão... La vie est  un bilan... À moi, à toi...
Chega de filosofia barata!
Convido para que assistam, vejam, enxerguem tudo e com todos os olhos que nos são possíveis, os da alma, do intelecto, do coração. Todos!