domingo, 13 de novembro de 2011

Nossas digitais jamais se apagam das vidas que um dia, verdadeiramente, tocamos...

Dias atrás, escutei algo que me tocou profundamente. Fiquei tempo considerável refletindo sobre este dizer. Donc, resolvi aqui publicá-lo para que outras pessoas também possam maturá-lo, se assim desejarem.

" Quando olhamos para uma paisagem com várias árvores juntas, lado a lado, o importante não é só vermos estas árvores ou como estão dispostas em um consenso paisagístico. É essencial também observar o ESPAÇO entre elas."
Oscar Niemeyer 
 
Nos últimos tempos, o amor (com seu altruísmo em sentido lato), indiscutivelmente tem me tocado. Dividir passou a ser mais importante que somar, porque agora, divisão e soma estão muito próximos em meu cognitivo. Quero dizer com isso, que no quadro minha compreensão atual, quando divido, também somo. Ambos, os processos, tornaram-se inextrincáveis.
Quando você se olha, como se vê? ambivalente? cindido?  indissolúvel pela concreção de dores que a vida lhe impôs? você está bipolarizado? dicotomizado?
Se alguma dessas afirmações lhe couberam, sugiro que tente reformulações em si, urgentemente. Aquilo que está ENTRE, é também o que ESTÁ ou o que É, por assim dizer.
As separações são somente rótulos e os tais rótulos só nos servem quando não possuímos certeza daquilo que somos e nem do que queremos. Estar bem consigo é aceitar-se, amar-se e jamais procurar FORA - nas outras pessoas -  aquilo que só será encontrado DENTRO - em nós mesmos . O que vale é a unicidade do amor, muitas vezes não enxergada, contudo, sempre clamante pela sua plenitude. Seja pleno!

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