domingo, 15 de maio de 2011

É bom pensar, mas é bom não pensar também.


Apesar do dia chuvoso e de meu time estar dando vexame no Gre-Nal, me sinto bem disposta. Tenho tido boas idéias, meu humor melhorou e boa parte de minhas aulas já está devidamente programada. É pouco, não interfere nos destinos da humanidade, mas se tenho de dar alguma contribuição ao mundo, pelo menos minha parte estou fazendo rsrs. De resto, não vou tecer aqui um rosário de queixas sentimentais, ou reclamações políticas e sociais. Quase nada resolveria. Os leitores teriam enfado e não voltariam mais, isso não desejo.
Conheci nestes últimos dias, pessoas interessantes. Gente de perfis bem antagônicos, se comparados uns aos outros. Creio que para mim isso seja enriquecedor. Posso dar mergulhos profundos entre uma estreiteza intelectual confortante e uma imensidão de pensar sacolejante. E isso não foi escrito com a intenção de rimar rsrsrs
Acho que meu estado de espírito interfere diretamente no modo como encaro as coisas, sejam elas triviais ou polêmicas. Tenho preferido não criar embates filosóficos com ninguém, não ando divulgando minhas ideologias por aí e meus assujeitamentos estão presentes só em minhas reflexões lacanianas. Estas tem se tornado uma realidade cada vez mais esporádica.
Não estou buscando a alienação, todavia, a paz que a aceitação traz me faz querer permanecer no lugar em que me encontro por um tempo considerável. Claro, como nada é eterno, nem mesmo meus posicionamentos são. Considero isso muito bom. Procuro “sugar” de cada etapa aquilo que de melhor ela me traz. Após isso, levanto e prossigo minha caminhada existencial.
Aí...Hoje eu estou escrevendo como se estivesse em círculos. Tento dizer muitas coisas, mas não esclareço quase nada. Mas afinal, o que é a claridade? E em que consiste a opacidade? É possível existir luz se não houver apagamentos, isto é, ausências de luz?
Bem, de minha parte, aproveito este texto só para lançar estas indagações.
Talvez, mais adiante eu possa ou queira respondê-las.
Abraço

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