quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O ciclo

Eu perguntei qual motivo? Esperei pela resposta.
A resposta veio sob forma inesperada, revestida de outros sentidos, em nova embalagem.
A embalagem não era colorida e o embrulho não despertava meu interesse.
Meu interesse muda a todo instante.
Os instantes passam muito rápido.
A rapidez consome a profundidade.
A profundidade traga o fortuito.
O fortuito não sobrevive a rotina.
A rotina destroi as possibilidades.
As possibilidades diminuem conforme seguem nossos dias.
Nossos dias nos aproximam da morte.
A morte é uma estrada desconhecida.
O desconhecido um dia será conhecido.
O conhecido tornou-se estranho.
Os estranhamentos criaram a distância.
As distâncias aumentam e diminuem conforme nossas almas empatizam.
A empatia é uma questão de querer, e querer é o primeiro passo para amar.
Amar encerra a luta entre emoção e razão. Emoção é do coração, coração é sentimento. Razão é tentativa e tentar é lutar.
Lutar é embate, debate.
Eu me debato entre viver, ser, querer e amar.

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