segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A culpa é DELES?...

Nunca enxerguei as dicotomias com bons olhos. Davam-me a impressão de circunscrição mais que de amplitude nos pontos de vista. Todavia, ultimamente venho de maneira gradual reanalisando meus pensares.
Acho mesmo que precisamos de limites, demarcações, precisamos de sítios para nossas personalidades. Ambivalências "sem freios, destinos ou direções" podem causar demasiada dor. Óbvio que nem todas as pessoas sentem e pensam da mesma maneira, mas sabe aquela observação já por mim postada de fazer o possível e o impossível para não ser arbitrária?! Pois é, se não aceitamos "outros viveres", se não os consentimos, também estamos empobrecendo, ao nosso modo, a humanidade. Não é humano e tão pouco humanitário este proceder. Há de se respeitar quem optou pela aparente "mesmice". Notem: aparente!
Se não me arvoro à detentora da palavra (hermetizada em seu suposto sentido), não posso também, julgar e colocar placas nas pessoas.
Há algum tempo, passei por uma situação bem difícil. Tive uma crise de identidade, e  muito culpei outrem por tal situação. Mais tarde, me dei conta de que tudo que ocorreu, ocorre ou ocorrerá em minha vida, só assim acontece se tiver meu consentimento, isto é, minha aceitação.
Parei de impetrar sentimentos, enxerguei meus escorregões individualistas e pude reiniciar, certa de que agora não delego a mais ninguém o que só a mim pertence, MINHA VIDA.
Finalizando: não são meus pais, meu chefe ou simplesmente meu sexo oponente - o homem - que me trazem algum tipo de infelicidade. Sou eu que me permito assim ser, estar e permanecer. Posso mudar quando quiser. É o que tenho feito.
Não, para mim, os homens não são minha mochila de infortúnios!!

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