domingo, 24 de julho de 2011

Oito estrelas são o infinito


Oito estrelas são o infinito.

Foi a partir de uma sucessão de finitudes que compreendi do que é composto o infinito. Expectativas, sonhos, frustrações, tropeços e recomeços.

Oito estrelas são o infinito.

E do que chamam infinito, as estrelas não pude enxergar. Talvez, para mim, ainda estejam demasiado distantes, o que não significa sejam inatingíveis.

Oito estrelas são o infinito.

Seja para matemática, filosofia ou astronomia, para mim o mais específico é nesse dizer estar implícito um amontoado de subentendidos. Não saber por onde tudo se inicia, qual direção se segue e onde tudo irá finalizar. Seria, pois, um ciclo, um percurso linear, uma descoberta a cada ponto de encontro dos eixos que compõe nossas vidas???!!! Deixaríamos de ser cartesianos em nossos sentimentos para nos tornarmos descobridores de uma mistureba simbiótica e por isso mesmo absolutamente fantástica e maravilhosa!

Oito estrelas são o infinito.

Peço perdão por não atingir o que para mim é inatingível, por não conseguir tocar o intangível, não atinar com o impossível. Tentei, mas minha demência já alastrou-se tonando-se óbice.

Oito estrelas são o infinito.

A beleza de uns, a feiúra de outros. Fugacidade e eternidade. Efêmero em ocorrência, invariável em prosseguimento desembocando em sofrimento. Mas ainda bem que as estrelas são oito e brilham, reluzem, oferecem possibilidades inumeráveis. Afinal, o infinito é infinitivo. Começar e terminar é imperativo!

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