domingo, 10 de fevereiro de 2013

Nojo!

Sabe aqueles dias em que você preferia não ter acordado, pois só assim não veria o que inevitavelmente se pôs diante de seus olhos. Maldita rede mundial!
Pessoas em quem você depositava seus últimos votos de confiança praticam descaradamente a venalidade. Nem consigo situar se os acontecimentos são torpes, vulgares ou  uma forma de caráter tóxica e crônica.
Eu me sinto idiota por acreditar em discursos pasteurizados, tomados de empréstimo de outros tantos medíocres. Deveria saber que, por certo, quem se une aos menores é sabidamente menor ainda. Entretanto, insisto em manter a pueril esperança em alguns imbecis. Mas pior do que isso: tais dementes carregam em seus códigos genéticos indissolúvel parentescos comigo.
Juro, não quero ser devorada por essa estupidez e me nego a acreditar que tal caracterísitica faça parte do que me compõe.
Eu não aceito migalhas de gente sem miolo, sem recheio. Eles não tem nada a oferecer, então do que posso querer me servir?! Pessoas tão diminutas quanto seu léxco, tão desprezíveis quanto seu próprio desprezo. Sequer sabem o que é ser prezível.
Ok. Juntem-se a eles! Por vocês já não nutro quase nenhuma consideração...
Sim, eu fui ingênua.
Persisti numa crença estúpida e nisso estou certa de que a vocês me assemelhei! Mas quero que as parecências cessem nesse cruzamento diacrônico entre origem e comportamento.
E fiquem todos salvaguardados na sua mesquinheza, tendo momentos mesquinhos e mesquinhos prazeres. Ignóbeis cidadãos, pseudocorretos, cínicos e dissimulados. Simulacros de burrice.

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