sábado, 4 de junho de 2011

Dando o troco?

Ahh, como a vingança, às vezes, pode representar um desafogo incrível. Durante o ato respostivo parece que não poderíamos estar fazendo melhor escolha. Trata-se do famoso BATEU-LEVOU. Mas é que pouco tempo depois vem aquele vazio seguido de um amargo hororroso. Uma sensação de niilismo, de estupidez, de não ter tido nenhuma razão para tanto e do vácuo de dor ainda estar onde sempre esteve, sendo que desejamos tanto que tivesse desaparecido! Pra quê?.. Essa é a indagação que se segue após a cagada consumada.
Descobri que não quero envolver mais ninguém nas minhas idiotices. Nenhum ser humano genuinamente dedicado a nos amar merece ser colocado em nossa alça de mira de rancores. Não é honesto abusar daquilo que nos é oferecido tão espontaneamente. Se eu poderia fazer revanche?
Sim, reúno todas as condições de efetuar uma choldra daquelas neste momento de minha vida. Porém, não vale a pena, e isso não afirmo apenas de minha parte, mas por todos que eu envolveria nos meus disparates de mágoas mal curadas. Preciso de mim, de concentração. Não posso simplesmente me negar a passar por um monento difícil e incluir gente boa e honesta em meus egoísmos.
Em meio à tempestade de areia pela qual tenho passado em minha vida, ainda consigo enxergar coisas positivas. Pessoas se aproximam, querem compartilhar, querem acolhimento, mesmo que eu insista em dizer que estou ôca de estímulos afetivos. Faz pensar que devo ter alguma coisa escondidinha cá dentro  e que valha a pena por ela lutar.
Em algum recôndito e longínquo lugar de mim creio que posso oferecer coisas legais. Acredito em Deus, acredito em mim. Sei que algum dia, sem mais nem por quê vou acordar e reativar a engrenagem de sentimentos que encontra-se travada. Sei.

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