Dias atrás, escutei algo que me tocou profundamente. Fiquei tempo considerável refletindo sobre este dizer. Donc, resolvi aqui publicá-lo para que outras pessoas também possam maturá-lo, se assim desejarem.
" Quando olhamos para uma paisagem com várias árvores juntas, lado a lado, o importante não é só vermos estas árvores ou como estão dispostas em um consenso paisagístico. É essencial também observar o ESPAÇO entre elas."
Oscar Niemeyer
Nos últimos tempos, o amor (com seu altruísmo em sentido lato), indiscutivelmente tem me tocado. Dividir passou a ser mais importante que somar, porque agora, divisão e soma estão muito próximos em meu cognitivo. Quero dizer com isso, que no quadro minha compreensão atual, quando divido, também somo. Ambos, os processos, tornaram-se inextrincáveis.
Quando você se olha, como se vê? ambivalente? cindido? indissolúvel pela concreção de dores que a vida lhe impôs? você está bipolarizado? dicotomizado?
Se alguma dessas afirmações lhe couberam, sugiro que tente reformulações em si, urgentemente. Aquilo que está ENTRE, é também o que ESTÁ ou o que É, por assim dizer.
As separações são somente rótulos e os tais rótulos só nos servem quando não possuímos certeza daquilo que somos e nem do que queremos. Estar bem consigo é aceitar-se, amar-se e jamais procurar FORA - nas outras pessoas - aquilo que só será encontrado DENTRO - em nós mesmos . O que vale é a unicidade do amor, muitas vezes não enxergada, contudo, sempre clamante pela sua plenitude. Seja pleno!
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